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Convênio de Cooperação Técnica MCTI/UFV/Funarbe – Estudo sobre os sistemas de gestão e governança dos parques tecnológicos no Brasil à luz do modelo da hélice tríplice


EM EXECUÇÃO

Objetivo Geral:
Esse projeto tem por objetivo geral desenvolver um diagnóstico e uma análise dos sistemas de gestão e governança dos parques tecnológicos em operação no Brasil, à luz do modelo da hélice tríplice, a fim de identificar as melhoras práticas e os fatores de sucesso, bem como as suas relações de causa e efeito, que possam auxiliar na promoção do povoamento dos parques, da redução das fragilidades e dos riscos organizacionais, da captação de recursos, da sustentabilidade financeira desses ambientes e da inovação de base tecnológica.

Público alvo e beneficiário do projeto:
Considerando os objetivos propostos para o projeto, bem como os seus resultados esperados, os principais beneficiários desse projeto serão:
• Agentes públicos – o projeto prevê o desenvolvimento de um conjunto de proposições para a elaboração de políticas públicas e programas, que considerem as ações necessárias para melhorar o desempenho dos parques tecnológicos no Brasil. Dessa forma, os recursos de natureza pública poderão ser melhor utilizados a fim de obter resultados mais efetivos. Nesse contexto, considera-se como público alvo beneficiário o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI), Ministério de Educação (MEC), as Secretárias Estaduais de Ciência e Tecnologia, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a Financiadora de Estudos e Pesquisas (Finep), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e outros.
• Parques tecnológicos – o projeto prevê por meio de diagnóstico, estudo e análise dos sistemas de gestão e governança dos parques tecnológicos identificar as melhoras práticas e os fatores de sucesso, bem como as suas relações de causa e efeito. Esses resultados, se bem aplicados pelos gestores dos parques podem promover o povoamento dos parques, a redução das fragilidades e dos riscos organizacionais, a captação de recursos, a sustentabilidade financeira e a inovação de base tecnológica.
• Universidades – como resultados do projeto espera-se identificar e propor boas práticas para o relacionamento entre os parques tecnológicos e as universidades, em particular as universidades âncoras. Se bem utilizadas, essas práticas deverão alavancar os indicadores da universidade relativos à inovação tecnológica. Nesse mesmo contexto os Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT) deverão ser beneficiados.
• Empresas residentes – uma vez que os principais resultados estão vinculados à proposição de políticas, modelos de gestão e programas que podem promover a melhoria do desempenho dos parques tecnológicos e do relacionamento desses com as universidades, os principais beneficiários do projeto são as empresas residentes dos parques tecnológicos. Estima-se que existam da ordem de 1000 empresas residentes.
• Sociedade – O desenvolvimento econômico de regiões e países está cada vez mais atrelado à valorização das atividades de ciência e tecnologia. Assim, empreendedorismo e inovação são temas cada vez mais estratégicos, haja vista que a dinâmica de inovação tecnológica está atrelada a processos sistêmicos de geração e transferência do conhecimento, associados à interação universidade-empresa-governo. As organizações intermediárias ou ambientes de inovação conhecidos como parques tecnológicos, ou ainda, parques científicos ou parques universitários, representam um fenômeno mundial, pois são vistos como agentes de promoção do desenvolvimento científico e tecnológico e consequentemente do desenvolvimento econômico e social. Esse projeto se propõe a auxiliar na melhoria do desempenho de parques tecnológicos e, portanto, irá contribuir com resultados para a sociedade, como geração de empregos e renda qualificados.

Resultados pretendidos
Os principais resultados esperados com o desenvolvimento desse projeto são:
• Instrumentação dos gestores de parques, agentes públicos e stakeholders com as informações sobre a avaliação do desempenho dos sistemas de gestão e governança dos parques tecnológicos, fornecendo subsídios para a tomada de decisão factual.
• Melhor compreensão dos ambientes de inovação do Brasil, que reúne os parques tecnológicos, as empresas de base tecnológica e as universidades.
• Identificação dos principais gargalos para o desenvolvimento e sucesso dos parques tecnológicos no Brasil.
• Análise das principais dificuldades das empresas de base tecnológica para a promoção da inovação e da competitividade.
• Diagnóstico da relação entre as universidades, os parques tecnológicos e as empresas à luz do modelo da Hélice Tríplice.
• Apresentação de modelos de gestão e governança que possam ser utilizados pelos gestores e stakeholders de parques tecnológicos para a melhoria de desempenho e cumprimento de suas missões institucionais.
• Proposição de políticas públicas, que possam ser tornar ações de Estado a médio e longo prazo, que auxiliem na promoção do desenvolvimento tecnológico e da inovação no país, considerando o papel e atuação dos parques tecnológicos como instrumentos de desenvolvimento social.
• Melhoria da qualificação profissional, técnica e científica, no que diz respeito à gestão de ambientes de inovação, em especial parques tecnológicos, e da interação universidade-empresa-governo, de forma a contribuir com a promoção da inovação e da competitividade das empresas.

Pesquisadores:

Adriana Ferreira de Faria

adrianaf@ufv.br

lattes

Possui graduação em Engenharia Química (1995), mestrado (1998) e doutorado (2002) em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Uberlândia. Em 2015/2016 realizou pós-doutorado na North Carolina State University (NC State), Raleigh (USA), na área de Gestão da Inovação. Desde 2007, é professora da Universidade Federal de Viçosa (UFV), no Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica (DEP), onde atualmente é Chefe de Departamento. Nessa Instituição, de 2011 a 2015, foi Diretora do Centro Tecnológico de Desenvolvimento Regional de Viçosa (CenTev/UFV), órgão que reúne a Incubadora de Empresas, o Parque Tecnológico de Viçosa (tecnoPARQ), a Central de Empresas Juniores e o Núcleo de Desenvolvimento Social (Nudese); e de 2007 a 2011, foi Coordenadora da Incubadora de Empresas. Foi Coordenadora dos cursos de pós-graduação lato sensu em Gestão da Produção e Engenharia de Segurança do Trabalho e Membro da Comissão Permanente de Propriedade Intelectual da UFV (CPPI/NIT), de 2008-2015. É Tutora do Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de engenharia de produção. Coordenou os trabalhos de criação da Revista Eletrônica Produção & Engenharia (2008). Foi Diretora de Rede Mineira de Inovação (RMI), gestão 2013/2014. Foi Diretora da Associação Brasileira de Engenharia de Produção (Abepro), gestão 2010/2011, onde atualmente participa do Grupo de Trabalho de Graduação. Suas áreas prioritárias de atuação são: gestão da inovação e desenvolvimento de produto. É líder do grupo de pesquisa e extensão tecnológica Núcleo de Tecnologias de Gestão (NTG).

Ana Cristina de Alvarenga Lage

anacristina@rmi.org.br

lattes

Possui graduação em Ciências Contábeis, pós-graduação em Administração Pública Municipal, especialização em Design Instrucional e MBA em Gestão de Habitats de Inovação pela FIA – USP. Atualmente é Diretora da Rede Mineira de Inovação e Consultora Empresarial, atuando principalmente nos temas: empreendedorismo e inovação.

Danielle Leonel

danielle.leonel@ufv.br

lattes

Bacharela em Ciências Contábeis (2013) e mestranda em Administração (atual) pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Pós-graduanda em Gestão Empresarial pela Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde (Univiçosa). Atualmente, é pesquisadora no Núcleo de Tecnologias de Gestão (NTG)da Universidade Federal de Viçosa. É professora facilitadora do Programa Bota para Fazer da Endeavor na UFV. Foi Gerente de Novos Negócios na Incubadora de Empresas de Base Tecnológica CenTev/UFV. Nessa instituição, atuou na promoção da interação e articulação entre empresários, mentores e parceiros. Foi responsável pela sensibilização e prospecção de empresas e projetos de negócios de base tecnológica e execução dos processos de seleção para os programas de pré-incubação e incubação da Incubadora de Empresas CenTev/UFV. Possui experiência em modelagem de negócios, gestão da inovação e empreendedorismo de base tecnológica.

Juliane de Almeida Ribeiro

juliane.ribeiro@ifmg.edu.br

lattes

Possui graduação em Administração (2007), mestrado (2010) e doutorado (2017) em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Desde 2010, é professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), no Campus Ouro Branco, onde leciona para os cursos de Bacharelado em Administração e Técnico Integrado em Administração. É pesquisadora do grupo de pesquisa e extensão tecnológica Núcleo de Tecnologias de Gestão (NTG), da Universidade Federal de Viçosa (UFV), e revisora da revista eletrônica Gestão e Sociedade (ISSN 1980-5756), editorada pelo CEPEAD/UFMG. Suas principais áreas de estudo e pesquisa são Marketing, Gestão da Inovação, Novos Modelos de Gestão e Organização e Empreendedorismo.

Marcelo Gonçalves do Amaral

mgamaral@gmail.com

lattes

É bacharel em Ciências Econômicas pelo Instituto de Economia da UFRJ, mestre e doutor em Engenharia de Produção pela COPPE/UFRJ, e pós-doutor pela Escola Politécnica da USP. Foi professor visitante na North Carolina State University e pesquisador visitante do Research Triangle Park nos Estados Unidos. Especialista em Gestão de Projetos de Inovação Tecnológica, certificado pela International Association of Innovation Professionals (IAOIP), atuou entre 1999 e 2006 em instituições como Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (CEPEL), Federação das Indústrias do Estado do RJ (FIRJAN) e Centro de Tecnologia Mineral (CETEM). Foi empresário, tendo sido sócio das empresas CAN Eventos, AMG Research & Project, Rio BMF (Mr Quandt) e iSzabo Consulting; e consultor de empresas e de projetos de desenvolvimento regional. Desde 2006, é professor do Departamento de Administração do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (www.ichs.uff.br), unidade da Universidade Federal Fluminense. É professor do Consórcio CEDERJ, de diversos cursos de especialização e MBAs, e credenciado do Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA), do Programa de Pós-Graduação em Administração Pública (PROFIAP) e do Doutorado em Direito Administrativo. Entre 2009 e 2010 atuou no International Institute of Triple Helix, em Madri, Espanha, onde organizou a VIII Triple Helix Conference. Entre 2011 e 2014 foi diretor do ICHS/UFF e, atualmente, é vice-diretor, além de Presidente do Fórum de Inovação da AGIR/UFF. O pesquisador tem 22 anos de experiência em pesquisa tendo integrado e coordenado projetos de pesquisa financiados por FAPERJ, CNPQ, CAPES, FAPESP e FINEP. Desde 2008 lidera o Triple Helix Research Group (www.triple-helix.uff.br) e publicou mais de 50 trabalhos científicos em congressos, periódicos e livros, além de ser revisor de periódicos e membro de vários comitês científicos e editoriais. É membro do Comitê de Honra da World Complexity Science Academy (WCSA), do Painel Científico da International Society for Professional Innovation (ISPIM) e da Triple Helix Association (THA). Seus principais interesses de pesquisa e trabalho estão no campo da gestão da inovação, especificamente em temas como estratégia empresarial, empreendedorismo, gestão de projetos, direito da propriedade industrial, desenvolvimento econômico, políticas de ciência, tecnologia e inovação, incubadoras e parques tecnológicos, transferência de conhecimento e tecnologia, e as abordagens da Triple e Quintuple Helix.


Integrantes: Adriana Ferreira de Faria – Coordenador / Jaqueline Akemi Suzuki
Financiador(es): Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação – Cooperação.

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